Os tecidos dos cadáveres passaram por um processo que lhes deu aparência e textura de plástico. Chamado polimerização, o procedimento foi supervisionado por Glover (também diretor-chefe do Laboratório de Preservação Polímera da universidade) e realizado em diversas etapas.
Os corpos foram inicialmente embalsamados para preservação dos tecidos. Depois passaram por uma desidratação por imersão em acetona. A substância preencheu o corpo no lugar dos líquidos corporais e foi posteriormente eliminada como vapor em uma câmara a vácuo. Em seu lugar, foi aplicada uma solução de polímeros em silicone líquido. A finalização do processo se deu com a aplicação de um composto que enrijece o silicone, dando aos tecidos uma consistência plástica.
O procedimento permite selecionar as cores desejadas para cada parte do corpo, que se torna inodoro, e garante longa durabilidade aos tecidos.
Polêmica
No exterior, a utilização de corpos humanos em uma exposição não foi o único motivo para polêmica. Houve discussões sobre a origem dos cadáveres, fornecidos pela Escola Universitária de Medicina de Dalian (norte da China) --chegaram a ser levantadas especulações, nunca comprovadas, de que os corpos seriam de criminosos executados.
Os organizadores afirmam que os corpos são de pessoas que tiveram morte natural e em vida optaram por participar de um programa de doação em
benefício da ciência e da educação na China.
Fonte: Folha online
No exterior, a utilização de corpos humanos em uma exposição não foi o único motivo para polêmica. Houve discussões sobre a origem dos cadáveres, fornecidos pela Escola Universitária de Medicina de Dalian (norte da China) --chegaram a ser levantadas especulações, nunca comprovadas, de que os corpos seriam de criminosos executados.
Os organizadores afirmam que os corpos são de pessoas que tiveram morte natural e em vida optaram por participar de um programa de doação em
benefício da ciência e da educação na China.
Fonte: Folha online