terça-feira, 12 de abril de 2011

inquisição

As bruxas e a Igreja Leonardo Motta – 6ª Série – Desafio – 06/04/2011.

Durante a idade média haviam feiras (venda de mercadorias) e durante as feiras as pessoas iam e viam de vários lugares do mundo, comprar e vender especiarias e outros artigos. Como viam pessoas do mundo inteiro havia também a troca de culturas, pois com o comércio, as pessoas acabavam criando relacionamento e interagindo entre elas, trocando suas experiências culturais. Neste momento histórico, especificamente, durante a idade média, quando as mulheres engravidavam, naturalmente algumas partes de seu corpo inchavam e os padres atribuíam este inchaço a “sangue ruim” e cortavam estas partes de seus corpos; o sangue jorrava e elas morriam. Depois de algum tempo algumas pessoas acabaram se revoltando contra a Igreja Católica, que na época manipulava a população a seu bel prazer, “inventando” maneiras de angariam mais e mais fundos para a bonaça do alto clero. Com esta barbaridade, algumas pessoas começaram a estudar o corpo humano.

Algumas mulheres se tornaram curandeiras, a igreja achava que essas mulheres eram feiticeiras, a igreja torturavam as mulheres até admitirem que tinham feito pacto com demônio ai as matavam, com isso algumas mulheres iam para a floresta se refugiar da igreja para que não morressem. Era o começo do que se conhece por “Santa Inquisição”, talvez o período mais negro da história da Igreja, que aliás, sempre esteve do lado dos poderosos e da nobreza. A Igreja começou, então a “satanizar” estas práticas e a chamar estas mulheres de bruxas e a queima-las vivas em fogueiras. Toda esta prática sórdida tinha como objetivo manter e aumentar o poderio da Igreja, sempre induzindo o medo e o pavor nas classes menos abastadas, que formavam o povo da época. Inicia-se a venda de indulgências, literalmente vendiam-se pedaços do céu, mediante pagamento em dinheiro, que engordavam os cofres da Igreja Católica. Houve a mais completa “satanização” dos cultos pagãos, que nada mais pretendiam do que cultivar a natureza e as fases do ano (equinócios e solstícios).

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